Fluxos do Moderno na Casa Roberto Marinho
1910-1940
A celebração do centenário da Semana de Arte Moderna ocorre ao longo deste 2022 em várias instituições brasileiras. Mostras e estudos a enaltecem, relativizam sua importância, apontam a desatenção aos movimentos de outras regiões e ou levantam questões que, talvez, reflitam não mais que a transposição de questões contemporâneas a um outro tempo.
O moderno, certamente, não surgiu ali, mas é indiscutível a importância e simbolismo daqueles dias de fevereiro no Teatro Municipal de São Paulo. Compreensível, mas demasiado simplificador, escolher uma data precisa para o seu despertar. O movimento foi tomando corpo na arte brasileira através de lentas e sucessivas rupturas, ao longo de décadas, por meio de artistas imigrantes e de brasileiros que foram estudar na Europa. E adquiriu um caráter próprio através de metabolizações que tornaram singular o seu sotaque.
Pertencem a esse fluxo contínuo as obras do acervo agora exibidas na Casa Roberto Marinho, um lugar voltado para o modernismo brasileiro.
Lauro Cavalcanti
Diretor-Executivo Instituto Casa Roberto Marinho
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