Tangô, Tangô – AS RAÍZES AFRICANAS DO TANGO NO TEATRO VANNUCCI
Tangô, Tangô – As Raízes Africanas do tango
Brasileiros e argentinos têm muito mais em comum do que o gosto pela carne e a rivalidade no futebol. Compartilhamos também afinidades econômicas, sociais, históricas e culturais. Valores, crenças, religião, costumes e ritmos que constituem nosso modo de ver, viver e nos relacionar.
“Tangô, Tangô: as raízes africanas do tango”é um espetáculo que apresenta essas afinidades e, através das nossas danças populares, procura trazer à tona a conexão do tango com fenômenos culturais caracteristicamente brasileiros como o samba, o maxixe e a capoeira.
Como sabemos, o tango não é um ritmo brasileiro, mas traz o DNA da cultura africana, de um povo aberto, afetivo, afeito a demonstrações de carinho, a abraços. Nossa cultura, diferentemente das culturas euro centradas, é a do calor humano, do encontro, da emotividade. É disso que trata o tango, que em 2009 foi alçado à categoria de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
“Tangô, Tangô: as raízes africanas do tango” responde a um anseio social de maior integração e cooperação cultural e representa o resgate desse passado e dessas memórias, caminho capaz de integrá-lo ao presente e de pavimentação de um futuro.
Luciano Bastos
Bailarino e professor de tango desde 1998, Luciano Bastos possui grande experiência internacional, já tendo participado de festivais em diversas cidades do mundo. Dançou com a emblemática orquestra “El Café de los Maestros” em turnês pelo Brasil e Ásia, com a qual pôde compartilhar o palco com grandes nomes do tango argentino como Leopoldo Federico, Fernando Suarez Paz e José Colángelo.
Em 2022, idealizou e dirigiu do espetáculo “Tangô, Tangô: as raízes africanas do tango”, um inovador projeto de aproximação e reconhecimento do elo histórico-cultural entre Brasil, Argentina e a cultura africana na constituição dos signos sociais do corpo do brasileiro e do nascimento do tango.