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JULIANA LINHARES + CARU no TEATRO PRUDENTIAL

JULIANA LINHARES + CARU (ABERTURA) NO SOMAMOS FESTIVAL no TEATRO PRUDENTIAL

AGENDA TEATRO PRUDENTIAL

JULIANA LINHARES + CARU no TEATRO PRUDENTIAL

O Somamos Festival está de volta e de portas abertas para artistas independentes da pulsante e plural nova cena da música brasileira. A 3ª edição do evento, idealizado pelo Teatro Prudential, tem o propósito de incluir e trazer toda a diversidade cultural de jovens talentos para o palco aberto projetado por Oscar Niemeyer, em apresentações ao ar livre. Somando diversos ritmos e estilos de diversas origens, esta edição reunirá 11 atrações em 8 dias de evento, traçando um roteiro com uma rica profusão de estilos, do rock ao forró, do pop ao rap, sempre com novas experimentações. No line-up estão confirmados nomes como Izrra, Juliana Linhares, Potyguara Bardo, Amanda Coronha, Doralyce, Alex Albino e muitos outros artistas que estão despontando na cena cultural. Em edições anteriores, o festival colaborou na projeção de nomes como Zé Ibarra, Chico Chico, Mariana Volker, Theo Bial, entre outros, se consolidando como uma importante vitrine musical. Ingressos já disponíveis no Sympla, a partir de R$25 (meia).  

“Queremos contribuir nesta nova cena, autêntica e plural. Acreditamos no talento e no capital intelectual e cultural de jovens artistas. A indústria criativa estimula a geração de oportunidades, cria empregos e produz receitas para toda uma cadeia, enquanto promove a diversidade cultural e o desenvolvimento humano. O Somamos Festival chega em um momento importante para impulsionar a arte autoral”, diz Aniela Jordan, sócia do Instituto Evoé e gestora do Teatro Prudential, na Glória. O icônico espaço, que conta com um palco reversível, foi idealizado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx.  

Juliana Linhares + Caru (abertura) no Somamos Festival

Juliana Linhares – Nordeste Ficção

Cantora, compositora e atriz potiguar, Juliana Linhares lançou em março de 2021 seu álbum de estreia. Intitulado Nordeste Ficção, o trabalho, que tem direção artística de Marcus Preto e produção musical de Elísio Freitas, foi imaginado como um roteiro de teatro, um romance de autoficção e um docudrama cinematográfico. Em 11 faixas, o trabalho traz uma beleza e alegria irresistíveis, remetendo aos deliciosos LPs clássicos de Amelinha, Elba Ramalho, Cátia de França, Terezinha de Jesus e outros nomes da geração nordestina lançados na virada dos anos 1970 para os 1980. Traz ainda a grandeza melódica e poética de compositores como Alceu Valença, Ednardo, Fagner, Belchior e Zé Ramalho e dialoga com os herdeiros deles nos anos 1990: Chico César, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Lenine etc. Com canção inédita de Tom Zé cantada ao lado de Letrux (esta exclusivamente produzida por Pedro Carneiro / Vovô Bebe), além de diversas parcerias de Juliana com Chico César, Zeca Baleiro, Khrystal, Moyseis Marques, Posada, Mestrinho, Jéssica Caitano entre outros e uma releitura do hino nordestino Tareco e Mariola, de Petrúcio Amorim, o álbum, que teve influência do livro A Invenção do Nordeste e Outras Artes, de Durval Muniz de Albuquerque Jr., também abre espaço para questionamentos sobre os significados de ser nordestina hoje. Artista nascida em Natal, Juliana foi viver no Rio de Janeiro em 2010. Essa mudança deu a ela um lugar de observação privilegiado a respeito dos clichês com que o resto do país enxerga o Nordeste. A reação a esses estereótipos – e também a compreensão deles – foi material para a criação das canções. E se o Nordeste é uma invenção, como cantou Belchior, a arte segue sendo o meio para desconstruir narrativas. E criar outros nordestes possíveis. Sobre o processo de composição solo mais intenso no último ano, Juliana afirma que depois de tanto tempo trabalhando na música como intérprete, começou a sentir uma necessidade grande de fazer canções, de se experimentar no lugar de compositora. O fato de conviver com compositores muito aplaudidos adiava minha coragem, mas na quarentena entendi a importância de tentar. Era uma solidão enorme e precisei demais de mim. Comecei a arranhar um violão, a guardar gravações e apostar nos meus improvisos, conta. Juliana Linhares também é a voz à frente da banda Pietá desde 2012 e integrante do grupo Iara Ira, junto com as cantoras Júlia Vargas e Duda Brack. Antes de lançar Nordeste Ficção, Juliana gravou o EP Perdendo o Juízo, produzido pela cantora baiana Josyara. Vale ressaltar também que nas artes cênicas, Juliana Linhares já trabalhou com João Falcão em A Ópera do Malandro e Gabriela, esteve ao lado de Angel Vianna no espetáculo O Tempo Não Dá Tempo dirigido por Duda Maia, foi diretora assistente em Vamos Comprar um Poeta, é alternante da atriz Laila Garin no musical A Hora da Estrela e atua em Contos Partidos de Amor. 

Caru

Nesse show, CARU, que nasceu e se criou em Feira de Santana, mergulha no seu interior e traz as vivências e reflexões de uma mulher do agreste baiano, deslocada da sua origem. Em constante movimento, ela passou e viveu em muitos lugares, conheceu muita gente. Se apaixonou. Se decepcionou. Confiou. Viajou. Fugiu. E segue vivendo. No show, canta suas composições e de outros artistas, como Jorge Drexler, Alceu Valença e Angela RoRo. Em uma só mala, leva consigo todas as histórias e capilogência que a sua vó (cearense), Dona Shirley, ensinou desde a infância.

Tem parcerias com Capinan e aprochegos com Tom Zé. Participou da Aceleração Labsônica e esteve no lineup de festivais como Porto Musical (PE), Coquetel Molotov, Festival FARO (RJ) e WME (SP) – 2022.

Duração: 80 minutos

Classificação: Livre

Comprar Ingressos.

Data

12 Nov 2022
Expired!

Hora

18:30

Localização

TEATRO ADOLPHO BLOCH
Rua do Russel, 804, Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
Outubro 2024
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