
COMO SOBREVIVI A MIM MESMA NESTA QUARENTENA no Teatro Municipal Café Pequeno
COMO SOBREVIVI A MIM MESMA NESTA QUARENTENA
COMO SOBREVIVI A MIM MESMA NESTA QUARENTENA
Uma mulher à beira de um ataque de nervos
Monólogo “Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena” reestreia em temporada relâmpago de verão no Teatro Café Pequeno, no Leblon.
Ao se ver sozinha, presa num apartamento que não era o seu, durante a pandemia, a autora e atriz Rita Fischer começou a produzir vídeos para o Instagram compartilhando sua experiência no confinamento. Isso para não enlouquecer de vez com a situação, que já fez suas neuroses e toques aumentarem substancialmente. Esses registros tiveram uma ótima repercussão – alguns chegando a atingir 500 mil visualizações – o que fez com que Rita tivesse a ideia de levá-los para o palco. E assim surgiu “Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena”, que faz sua reestreia no dia 01 de fevereiro e ficará em cartaz às quartas e quintas-feiras às 20h, no Teatro Café Pequeno, no Leblon.
Primeiro solo da atriz, o espetáculo narra de maneira irreverente as agruras vividas por Rita durante a quarentena de 2020. Mais do que falar da situação pandêmica, o espetáculo apresenta a cabeça fervilhante de uma autora mulher, confinada em casa e todas os desdobramentos que vem a partir disso. Como passar tantos dias encarando a si mesma? Como sobreviver a um auto aprisionamento?
Depois de se apresentar no Fair Saturday, festival em Lisboa, tendo sido o segundo espetáculo mais visto de todo o evento, e uma temporada carioca muito bem-sucedida, com casa cheia todos os dias e cinco críticas maravilhosas, Rita Fischer abre novamente sua caixa preta de Pandora e nos presenteia com um espetáculo divertido, atual e extremamente sensível. De situações cômicas, como o flerte com o vizinho pela janela ou suas novas manias para passar o tempo, até momentos reflexivos, como a solidão de passar enclausurada um aniversário.
“O humor, quando bem empregado, pode e deve ser um grande agente transformador. Infelizmente não dá para a gente burlar o momento atual que estamos vivendo, mas podemos ressignificá-lo. E é exatamente isso que a peça propõe. No momento que criei os vídeos, foi muito gratificante ouvir
coisas como “você foi a melhor coisa da minha quarentena” ou “o único momento do dia em que eu consegui sorrir foi vendo os seus vídeos”. Isso me deu forças para trazer essas histórias para o teatro”, conclui Rita Fischer.